terça-feira, julho 20, 2010

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quinta-feira, julho 01, 2010

E-bit e Instituto Análise lançam estudo sobre varejo no mundo on-line e off-line




Fonte: Firstcom Comunicação
A e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletronico, realizou, em parceria com o Instituto Análise, a primeira edição da Pesquisa Cross Channel, com o objetivo de analisar o comportamento do e-consumidor e do consumidor do varejo tradicional em ambos os canais de venda.
O estudo, que abre a série, é composto por uma pesquisa quantitativa face a face domiciliar, na qual foram entrevistadas mil pessoas adultas, e uma pesquisa quantitativa via web, utilizando o painel de respondentes e-bit, no qual foram coletadas 5.491 entrevistas. As pesquisas foram feitas durante o mês de Março de 2010.

De acordo com o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, essa parceria ajuda a visualizar o potencial de crescimento que o e-commerce ainda possui. “Com a Pesquisa Cross Channel, podemos verificar os consumidores que ainda não aderiram ao e-commerce, além de conhecer os motivos para isso ainda não acontecer. Hoje, somos mais de 17,5 milhões de e-consumidores, mas esse número pode crescer ainda mais para contribuir com esse mercado de mais de R$ 10,6 bilhões de faturamento”, argumenta o executivo.

Sobre perfil

Segundo dados levantados pela pesquisa, o perfil dos respondentes off-line difere dos respondentes on-line, principalmente em dois aspectos: Faixa etária e renda familiar. Enquanto 80% dos adeptos às compras virtuais encontram-se na faixa entre 25 e 59 anos, 66% dos consumidores do varejo tradicional representam a mesma faixa de idade. A renda média familiar do e-consumidor também é mais do que o dobro da média brasileira que realiza suas compras off-line: R$ 3.560,76, ante R$ 1.444,52.

Outro aspecto a ser levado em conta é a diferença entre os meios de pagamento nos dois canais. Os e-consumidores preferem utilizar o cartão de crédito em suas compras, tanto na web quanto no varejo físico. Já as pessoas que compram fora de casa, utilizam mais o dinheiro como forma de pagamento. No entanto, na hora de adquirir um produto de maior valor agregado, como Eletrodomésticos, Eletrônicos e produtos de Informática, a opção é pelo dinheiro de plástico.



Sobre preferência de compra nos dois canais

Dos pesquisados no mundo on-line, 56% preferem comprar eletrodomésticos pela web, contra 34% que optam por lojas especializadas fora da internet. Já no mundo off-line, 77% compram o mesmo produto em lojas físicas especializadas, enquanto que 3% consideram adquirir um Eletrodoméstico pela web, mesmo não sendo esse o canal que costumam escolher para suas compras. A pesquisa também levantou que 70% dos e-consumidores preferem comprar Ingressos pelo e-commerce, ao mesmo tempo em que 5% dos consumidores de rua compram seus tíquetes conectados.

Onde comprar?

O estudo também trouxe informações sobre em que lojas os e-consumidores pretendem comprar determinadas categorias nos próximos tempos. Para o segmento de Eletrodomésticos, por exemplo, 8% dos respondentes disseram optar pelo Ponto Frio, 7% na Compra Fácil e 5% no Wal-Mart. Já para a categoria Papelaria e Escritório, a líder nas escolhas foi a Kalunga, com 14%, seguida pela Livraria Saraiva, com 6%.

De acordo com o levantamento, são poucas as categorias que os e-consumidores preferem comprar no ambiente off-line. Normalmente, a escolha é por produtos que são precisaram ser vistos ou tocados, como produtos de Supermercado, Cosméticos e Perfumaria e Moda e Acessórios. Para Pedro Guasti, a Web 2.0 pode ser uma forte aliada na decisão de compra desses segmentos. “A evolução das plataformas nos conceitos Web 2.0 contribuem para a linha de crescimento dessas categorias. As lojas que comercializam esses tipos de produtos podem disponibilizar vídeos, reviews de consumidores e imagens 3D para que seus clientes sintam-se mais confiantes em efetuar pedidos de produtos que antes necessitavam ser obrigatoriamente tocados e experimentados pessoalmente”, explica Guasti.
O levantamento também indica que, entre as categorias que os consumidores virtuais têm intenção de comprar nos próximos meses estão Eletrônicos, Artigos de Informática, Eletrodomésticos e Livros.

Os adeptos estão satisfeitos com os canais?

Para o consumidor virtual, praticidade e facilidade na compra on-line estão ligadas à comodidade e ao conforto, além da familiaridade com o ambiente web. Já para o consumidor tradicional, a internet ainda é um obstáculo na hora de adquirir um produto, já que não está familiarizado com este canal.
A e-bit e o Instituto Análise planejam acompanhar o comportamento do varejo multicanal de forma recorrente, visando antecipar as tendências do setor.

Metodologia

Pesquisa quantitativa face a face domiciliar (tipo Omnibus), realizada com a população adulta brasileira, utilizando a pesquisa Diagnóstico Brasil.
Instrumento de coleta de dados: Entrevistas domiciliares, face a face, com questionário estruturado, com duração de 15 minutos.
Amostra: 1000 entrevistas com a população adulta brasileira, de 16 anos ou mais, de todas as classes sociais e em todas as regiões do país, em 70 cidades, utilizando a Pesquisa contínua “Diagnóstico Brasil” com amostra 100% procurada, com controle de cotas por sexo, idade e renda, representativo da população brasileira.
Pesquisa quantitativa via web (pesquisa a ser realizada através de e-mail marketing, utilizando painel e-bit)
Instrumento de coleta de dados: questionário de auto-preenchimento, estruturado, com duração de 20 minutos.
Amostra: 5.491 entrevistas com e-consumidores: pessoas que realizaram alguma compra pela internet cadastradas na base de dados da e-bit.

E-commerce movimenta US$ 500 bilhões no mundo



Um estudo realizado pela consultoria Everis e pelo Centro de Estudos Latinoamericanos da Universidade de Navarra, na Espanha, mostra que as vendas pelo comércio eletrônico somaram US$ 502,1 bilhões em todo o mundo no ano passado, um incremento de 4,5% em relação ao ano anterior e o dobro do valor registrado em 2004.
De acordo com o relatório, o tíquete médio subiu 3,3% na comparação anual, para US$ 73; e 82,3% das vendas se concentraram nos países da União Europeia e da OCDE. Dos 17,7% restantes, que correspondem aos países em desenvolvimento, três quartos foram movimentados no Brasil, Rússia, Índia, China, Indonésia e Turquia. O Brasil respondeu por 1,7% do volume mundial de vendas via e-commerce, com um aumento de 254% no faturamento nos últimos cinco anos.